Analise
Impressões sobre o primeiro episódio de Mobile Suit Gundam: The Witch from Mercury
sábado, 15 de outubro de 2022 às 11:03

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Mobile Suit Gundam: The Witch from Mercury
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Sobre o Autor: EXIA

Fã desde 2011 Conheçeu Gundam atraves de revistas especializadas em animes, sendo o primeiro Gundam que assistiria seria Gundam SEED.



Kidou Senshi Gundam: Suisei no Majo que teve a sua estreia no domingo (02) de outubro já acumula criticas bastante positivas logo em seu primeiro episodio. Ao contrario de que foi o seu prologo que foi liberado ao publico em setembro deste ano na Gundam.info, o primeiro capitulo da nova trama da franquia Gundam nos trouxe um pouco de cada situação que podemos aguardar na serie.

PERSONAGENS FORTES JÁ CHEGAM MOSTRANDO A QUE VIERAM

A trama da série gira em torno da aluna transferida direto do planeta Mércurio, Suleta Mercury. Seu ar de garota desajustada e pouco sociável e um contra ponto forte de sua determinação, que já e visto logo nos primeiros minutos do anime, quando em uma rápida ação, ela “RESGATA” Miorine Rembran, que estava a deriva no espaço. A determinação da personagem também e bem-vista no clímax do primeiro episódio e logo de cara já, podemos ver que, assim como todos os protagonistas da franquia, ela também um gênio bastante forte apesar de ser uma garota introvertida.

Logo no início já temos um belo de um encontro…

Sobre os outros personagens, temos a prometida da historia até então. Miorine Rembran filha do diretor Delling do grupo Beneritt, e claramente uma moça rebelde que tenta a todo custo não fazer a vontade do pai, isso inclui até mesmo sobre o seu casamento forçado com Guel Jeturk. Miorine apesar de ser a clássica princesa que tem tudo o que quer, demostra uma esperteza bastante interessante, e pode render bons episódios, claramente são personagens fortes e já chegam mostrando a que vieram.

Agora falando sobre Guel Jeturk, logo de cara todos que viram a sua atuação puderam perceber que ele vai ser o cara insuportável da história. Cheio de si, por ser o mestre dos duelos da escola e também o herdeiro da casa Jeturk, ele tem tudo para ser o personagem que dará mais trabalho para a nossa querida Suletta.

QUEIMANDO UM ORÇAMENTO GENEROSO, A ANIMAÇÃO NÃO DEIXA NINGUÉM NA MÃO

A animação e claro que não poderia deixar a desejar, afinal de contas estamos falando de umas das franquias mais rentáveis do Japão, e a maior franquia de robôs gigantes no oriente. A Sunrise não decepciona, e queimando um orçamento generoso, a animação não deixa ninguém na mão. Os principais destaques vão de é, claro, para as cenas de combate entre os Mobile Suits, que trazem cenas fluidas e bem estruturadas, além dos efeitos visuais estarem seguindo um padrão de qualidade imposta por obras mais novas na franquia, como Mobile Suit Gundam: Hathaway’s Flash e também Gundam: Cucuruz Doan no Shima.

Haaaa essa cena…

Mas nem só de cenas de batalha vive Gundam. As cenas estáticas e de dialogo também tiveram um capricho. A fotografia e os cenários mostrados na trama dentro e fora da escola foram muito bem trabalhados, e isso só mostra o empenho e o cuidado da equipe para com a série. Mogumo que assina a originalidade dos os designers de personagens da série fez um excelente trabalho. Os diálogos entre eles trazem muito bem a emoção que eles querem transmitir para o publico, principalmente as de Suletta.

ENFIM, OS MOBILE SUITS

Aqui e um ponto chave que deve ser levado bem a sério, afinal de contas o nome da franquia e também o nome do principal mecha da série, então, e claro que os designers têm que estar sempre na vanguarda e é exatamente o que nos entregaram. Neste Gundam temos designers experientes como Ippei Gyoubu, que já trouxe Mobile Suits incríveis para a franquia Gundam em Tekketsu Orphans e também em Gundam G no Reconguista. Além dele, temos um estreante que já trouxe um Gundam bastante interessante. O Aerial Gundam foi criado por JNTHED trouxe linhas de uma unidade bastante imponente e cheio de força, prometendo bastante na nova série.

MESMO COM A TRAMA SE INICIANDO DE FORMA MORNA, EXISTE POTENCIAL AI

A trama principal do anime ainda não está totalmente a vista, mesmo com a trama se iniciando de forma morna, ainda existe potencial ai. Mas de antemão, já podemos ter uma boa noção do que vamos ver no prólogo do anime, e juntando com o início da história, podemos ver uma trama politica e social, talvez em um nível bastante interessante, e profundo, talvez somente presenciado nas séries antigas do Universal Century. Em seu novo universo Ad Stella, grandes corporações aparentemente focadas em sobrevivência no espaço tomam o controle, e ao que vemos, mesmo tecnologias promissoras como as Gund Arm não foram do agrado das grandes corporações, aonde juntando com o fato de que, Suletta foi enviada de Mércurio para uma “Missão” até então nobre, que seria a de dar uma vida digna para aqueles que lá moram, fica evidente de ver que, as grandes corporações em especial o grupo Beneritt que controla a escola técnica de Asticassia, não se importa com aqueles que não dão lucro de alguma forma. Desta forma, com certeza veremos embates mais que interessantes, envolvendo os estudantes e os ricos e poderosos que controlam a escola.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vendo os pontos positivos não há dúvidas de que Mobile Suit Gundam: The Witch from Mercury tem tudo pra ser a volta por cima da franquia Gundam, já que, desde então o universo Build tem se tornado um divisor de águas entre os fãs, aonde muitos odeiam e muitos outros amam suas histórias. E para aqueles que gostam de histórias mais densas e melhores construídas, tem sido postos a prova, com apenas alguns longas animados, como Hathaway’s Flash e a Ilha de Cucuruz Doan mencionados acima. E desde Tekketsu no Orphans, esperamos uma boa dose de ação, politica, e é claro, bons Mobile Suits.

Um único ponto aonde se deve ter cautela, seria em o quanto o diretor e a sua equipe de roteiristas no comando de Ookouchi, Ichirou pretendem levar o quesito ESCOLA em consideração. Vale lembrar que Gundam, as escolas nunca forma importantes, a não ser para dar um contexto de que o protagonista ou outros personagens faziam antes de o conflito ser iniciado. Vemos isso muito bem em Gundam 0079, Zeta Gundam e também em Gundam SEED por exemplo, aonde a escola mal dura um episódio, e é claro, não falaremos sobre a escola de Gundam Wing…

Mas e claro, conhecendo o roteirista, que de certa forma tem experiência com escolas e robôs gigantes. Tudo o que podemos esperar e que ele faça o mesmo que fez em outras obras, e aos poucos deixe a escola técnica de Asticassia apenas como plano de fundo, para uma trama bem maior.

Grupo Planeta Gundam

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